terça-feira, 26 de abril de 2011

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
É tudo isso que me move até aqui, é tudo isso que me faz engolir a vontade insaciavel de querer-me ir; ir pra onde nunca deixei de estar, e depois de ter   passado a ânsia, tomada pela raiva, e pela incompreensão, estarei eu; nova e calmamente paralisada olhando tudo se definhar, a dor, a saudade, a paciência, os erros, a beleza, o sorriso e toda a vida, que vivi idealizando ...

Hoje, não choro por amor, porque quem ama sozinho, sofre.
Não choro pela perca, porque acredito que nunca perdemos totalmente, sem ganharmos algo melhor. Minhas lágrimas caem sucessivamente, por estar de mãos atadas, por não ter pedido pra viver a vida que vivo, choro, e agradeço a todo momento, pela luta, pela força de vontade, pela saúde, pela paz interior que a cada dia se renova, choro pelos meus objetivos, que me custaram uma vida inteira, eu choro pra lavar a alma, pra nascer um sorriso, e escrevo enfim, pra passar a agonia e despertar i interesse!

Vale a pena chorar, por algo que se queira muito..

Man we was lonely- Paul McCartney
 

domingo, 24 de abril de 2011

Sumindo, sumindo como as nuvens quando o sol aparece, e tentar fugir torna-se inevitável, e assim que a dor da falta te consome, só parece mais longe. E tentar contar o tempo de forma cronológica já não adianta mais, palavras são vagas, não preenchem vazios, é como se as arrancando de mim, viessem acompanhadas por um punhal de amargura que insiste em consumir-me. E não há cura, é como um poço cavado no peito com uma colher, vagarosamente, cujo cada lagrima derramada, cada grito de pavor fossem interpretados como simples conflitos existenciais, é como tentar curar câncer com analgésico, estancar hemorragia com band-aid. O tempo não cura, o tempo tira, ele destrói, e não há porque lutar contra isso, é o inevitável, o futuro, a realidade, é a exatidão acompanhada do medo de acertar ou então a insegurança acompanhada do pânico de errar, é como viver.

[Adaptado.]